UM PÓ NO MUNDO
UM PÓ NO MUNDO
Tudo esta passando diante do nosso olhar
aquele momento, esse... E o amanhã.
Os sonhos são flechas projetadas aos ventos
e desperdiçadas pelo tempo, as esperanças
são fixadas no tremular da incerteza.
Nada é eterno, tudo que fazemos, são
pedaços do futuro.
Quem dera, que pudéssemos encontrar o
amanhã n'um endereço e que o amanhã
tivesse preço... Como se fosse um imóvel
ou fruto n'um balcão e à esse nos pudéssemos
ofertar todos os gostos, da nossa sensação!
Assim quem sabe, o nosso coração, seria
uma marca de brasão sob o tempo passado.
Eu queria poder comprar o sopro do meu ar
comprar o hoje, o repouso do meu sonhar
... Mas, quem dera se tudo que tenho,
fosse tanto para poder alinhar o meu encanto
e calar o meu pranto! Somos um pó sob
a turbulência mundana, uma vez vivo...
Seremos atiçados sobre o sopro da morte
o qual nos iguala com sua régua e uma
vez abduzido pelo seu temporal, seremos
sugado pelo seu ciclone e nunca mais
podemos voltar!
Antonio Montes
UM PÓ NO MUNDO
Tudo esta passando diante do nosso olhar
aquele momento, esse... E o amanhã.
Os sonhos são flechas projetadas aos ventos
e desperdiçadas pelo tempo, as esperanças
são fixadas no tremular da incerteza.
Nada é eterno, tudo que fazemos, são
pedaços do futuro.
Quem dera, que pudéssemos encontrar o
amanhã n'um endereço e que o amanhã
tivesse preço... Como se fosse um imóvel
ou fruto n'um balcão e à esse nos pudéssemos
ofertar todos os gostos, da nossa sensação!
Assim quem sabe, o nosso coração, seria
uma marca de brasão sob o tempo passado.
Eu queria poder comprar o sopro do meu ar
comprar o hoje, o repouso do meu sonhar
... Mas, quem dera se tudo que tenho,
fosse tanto para poder alinhar o meu encanto
e calar o meu pranto! Somos um pó sob
a turbulência mundana, uma vez vivo...
Seremos atiçados sobre o sopro da morte
o qual nos iguala com sua régua e uma
vez abduzido pelo seu temporal, seremos
sugado pelo seu ciclone e nunca mais
podemos voltar!
Antonio Montes