PEDAÇOS DO NOSSO AMOR!

Pedaços caros de nós,

Todos os dias são engolidos,

Regurgitados... de outros, massacrados

Por fatos tantos, que às lágrimas

Nos conduzem, caminhos tantos,

Espinhosos e doridos.

E, tal qual favelados, subsistimos

De Ócio e de Sacrifício,

De veranistas e de estradas pedregosas.

E muitos comentam amíude:

«Nariz empinado»!?

Quem sabe dos leões que ceifo,

Dos tiroteios vencidos... ufa,

Consegui chegar «em casa» ileso!?

Mas no silêncio, a madruga esconde

O estagiário e o sem teto,

Quem regurgitará o suor de tantos rostos?

Não adianta mais gritar por socorro!

Quem escuta, faz «ouvidos mocos»...

Quem poderia supor "deputados"

Curvados ante o "Crime organizado"!

Os acordes da «espécie»

Massageia «egos» desconexos...

E canções ditará modas contra "a família",

Suas letras apologia a crimes e "sexo sem compromisso"!

Mas sigamos confiantes no suor,

Derramado e misturado ao gosto

Acre do sangue doado.

Sigamos, apenas!

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 30/08/2018
Reeditado em 01/03/2019
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