PEDAÇOS DO NOSSO AMOR!
Pedaços caros de nós,
Todos os dias são engolidos,
Regurgitados... de outros, massacrados
Por fatos tantos, que às lágrimas
Nos conduzem, caminhos tantos,
Espinhosos e doridos.
E, tal qual favelados, subsistimos
De Ócio e de Sacrifício,
De veranistas e de estradas pedregosas.
E muitos comentam amíude:
«Nariz empinado»!?
Quem sabe dos leões que ceifo,
Dos tiroteios vencidos... ufa,
Consegui chegar «em casa» ileso!?
Mas no silêncio, a madruga esconde
O estagiário e o sem teto,
Quem regurgitará o suor de tantos rostos?
Não adianta mais gritar por socorro!
Quem escuta, faz «ouvidos mocos»...
Quem poderia supor "deputados"
Curvados ante o "Crime organizado"!
Os acordes da «espécie»
Massageia «egos» desconexos...
E canções ditará modas contra "a família",
Suas letras apologia a crimes e "sexo sem compromisso"!
Mas sigamos confiantes no suor,
Derramado e misturado ao gosto
Acre do sangue doado.
Sigamos, apenas!