Os cavalheiros da esperança

Da minha esperança,

Ainda, na infância,

Fui convidado,

Por minha curiosidade,

A conhecer heróis de armaduras,

Que lutavam contra o meu tédio,

E o meu privilégio,

De ser um cavaleiro de Atena,

Deusa da sabedoria,

Em um mundo onde a Grécia,

Era o Japão, virando a esquina,

E o esperanto falado com hashi,

A língua universal, o amor,

A luta contra o mal,

Clichês sem piedade ou pudor,

O que eu sempre assisti,

O óbvio e o fundamental,

Exaltados,

Doze casas do Zodíaco,

Cheio de constelações,

De amizades profundas,

Me iludiram com a sua pureza,

Com a sua verdade,

Vi no seu espelho, a nobreza dos seus atos,

Em poucos capítulos,

Apaixonado,

Na realidade, Hades tem sempre vencido,

Guerras sempre à espera,

Se existissem deuses, seriam todos diabólicos,

E nós, ainda mais perdidos,

Na realidade, Atena é apenas uma estátua,

A sabedoria um ideal, vencido pela espada,

As escadarias da vida não param,

Mas nas lembranças das minhas garrafas,

Que navegam pelo oceano da mente,

Quando eu entro neste portal de lágrimas,

De alegria, tão doce e envolvente,

Obrigado Kurumada!!