GIROS DA VIDA
De meu pai canções não ouvia
Não era porque não queria
Não pudemos conviver
Nada se podia fazer
Mesmo criado distante
Ele me foi importante
Pensei, pensarei e penso
Entendo dos filhos o silêncio
Como entendo do pai a carência
Obrigatórias as ausências
Com eles pouco vivi
Com eles pouco convivi
É a vida, minha vida... Paciência
Mera coincidência
Sem tristeza do passado
Tudo certo, nada errado
O futuro não receio
É nisso que eu creio
Mais um dia, mais um ano
E assim eu vou passando
Consciência está em paz
A vida sabe o que faz
(arnor milton)