nos restos do dia

Nos restos do dia

Sou bom nisso

De ficar encantado

Com as coisas mínimas

Longe do olhar distante...

Esses humanos

Sonhadores com o olhar

Distante

A esse universo cintilante...

Mesmo no opaco

Das estrelas mortas,

Cadentes num céu límpido

Meio da noite

Quando todos os pardos

São gatos, e sonham

Com moçoilas nuas

Nos seus quartos

Nessa praia beira mar sectário..

Ondas promovendo ondulações

Frenéticas para açoitar

Navegantes de prima viagem,

De sempre...

Piratas desse tempo ido

Inda navegando banidos...

Sou bom nisso

De cavocar imagens

Nas formações das nuvens

Antes que escureçam

E desçam tempestuosos

Granizos sobre as cabeças

A congelar os sonhos

Deste encantado admirador

Dos céus noturnos

E suas mechas de fio de ouro

Na nascente do sol novo...

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sergio donadio
Enviado por sergio donadio em 28/08/2018
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