TRAGA DE PORTUGAL
TRAGA de PORTUGAL
Quando vir de Portugal
traga o sal e o bacalhau
Traga um pedaço de céu e mar
e o velejar da grande nau.
A bombordo traga o bordado
das saias das raparigas
e no estibordo o abraço
te todo aquele mormaço
desse povo de guarida.
Traga as rimas e os poemas
desses poetas antológicos
que poetizaram o futuro
o presente o belo é o lógico
os cordéis com suas cordas
e o tempo meteorológico.
Traga os sonhos e as fantasias
para não acordar o viajar
ficar no sono que um belo dia
sonhou com o grande mar...
Traga toda aquela alegria
que ficou do lado de lá.
E todos cais d'aquela saudade
trago-os também p'ra cá
a recordação da verdade
as águas deixando as cidades
só para poder velejar.
Antonio Montes
TRAGA de PORTUGAL
Quando vir de Portugal
traga o sal e o bacalhau
Traga um pedaço de céu e mar
e o velejar da grande nau.
A bombordo traga o bordado
das saias das raparigas
e no estibordo o abraço
te todo aquele mormaço
desse povo de guarida.
Traga as rimas e os poemas
desses poetas antológicos
que poetizaram o futuro
o presente o belo é o lógico
os cordéis com suas cordas
e o tempo meteorológico.
Traga os sonhos e as fantasias
para não acordar o viajar
ficar no sono que um belo dia
sonhou com o grande mar...
Traga toda aquela alegria
que ficou do lado de lá.
E todos cais d'aquela saudade
trago-os também p'ra cá
a recordação da verdade
as águas deixando as cidades
só para poder velejar.
Antonio Montes