Etéreos Sonhos

Ergue teu gládio, e vai com tua lira,

poeta afugenta à dor.

Tira do peito à mortalha da ira,

e veste sagrado, o manto do amor.

Nestes bosques, sereno e cauteloso,

andas tu e sente latejar...

Por dentro, alegre e tristuroso,

o coração a palpitar.

Etéreos sonhos, mágoas que outrora,

lhe fizeram soluçar...

Recorda-te e chora,

como chora, e lamenta,

quando estás, a recordar.

Vós que seguias, pelos prados, com à lua,

solitário indo a caminhar...

Vendo serena, à chuva, que caia pela rua,

e abstrata, às estrelas, que estavam a brilhar.

ThiagoMac
Enviado por ThiagoMac em 26/08/2018
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