A porta emperrada

A porta cerrou....

A dobradiça emperrou...

Tantas sandices que a enferrujou...

Mas a cada momento que abriu...

A brisa entrou...

E saborosamente do frisson você locupletou....

Encheu-se de sorriso...

Viu a cor do arcoiris...

Se fartou das delícias do paraíso...

Hoje...

Nem com golpes de ariete a romperá...

Agora resta a janela...

E pela vidraça apenas saberá....

Que esse vento está lá fora a vaguear...

By Marcos Lopes (Alquimista das letras)
Enviado por By Marcos Lopes (Alquimista das letras) em 26/08/2018
Código do texto: T6430572
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