A porta emperrada
A porta cerrou....
A dobradiça emperrou...
Tantas sandices que a enferrujou...
Mas a cada momento que abriu...
A brisa entrou...
E saborosamente do frisson você locupletou....
Encheu-se de sorriso...
Viu a cor do arcoiris...
Se fartou das delícias do paraíso...
Hoje...
Nem com golpes de ariete a romperá...
Agora resta a janela...
E pela vidraça apenas saberá....
Que esse vento está lá fora a vaguear...