Fechamento do caixa
E as palavras?
Fogem!
Quando agiganto os olhos
Alargo a mente
Estico a linha do tempo
Até desaparecerem os pontos
Persigo-as
Foram!
As que deram o jeito
Para abafar o lamento
Vida e fogo ao ímpeto
Encaixando o intelecto no ser
Ajustaram o pisado
Passam!
Como peixinhos no aquário
Intocáveis
As que traduziram
Esquentaram o que seria narrado
Não ficam
Fenecem
Quando da agarradura
A noite cai
Pede o respiro profundo
Bendito quem nele
Bate, enxagua
Centrifuga a mente
Ó, vida !
Que dobra, dribla,
Faz dobras
Deixa dobras
Pede o redobro
Da força
Da fé
Da gana
Da paixão
Para o manejo da espada
Até o suado do rosto
Pede a exaustão
Para daí
Poder sentir paz
Do outro lado
Prêmio ou pena?
Eis a questão
Prisão do corpo
Fadiga
Labuta para o pão
Morte como troféu
Dos que vivem
Trabalham na história
Do nascimento à morte
Perdidos no espaço sideral
No meio do nada
Vã regurgitação!
Tao