SONETO XXVII
Felicidade é poder imaginar
Tua boca no meu beijar
Teu coração perto do meu
Meu corpo colado ao teu.
Minhas mãos percorrendo
O teu corpo, e incendiando
Os nossos lençois -- A cama
Servindo de moldura -- Dama
Que és tu, branca como a lua
Na noite mata-me de amores
Eu, provando de teus sabores
Morro de amor infindo, pois tua
Doçura me ferve os estrofes,
Versos e poemas até as eternidades.