ESSAS COISAS SEM NOME...

O alvoroço das coisas sem nome

Povoa o corpo por um segundo,

Por quase um século,

Ou por uma eternidade de afetos.

Pluralidades comovem o tempo,

Misturam o eu e o mundo

e tudo se torna paisagem,

ambiente que escapa a si mesmo

através de suas dobras e margens.

Tudo é movimento,

Busca,

Fuga....

Onde nada definitivamente realiza o Ser.

A vida é indecifrável.

É múltiplo acontecimento.

É corpo intenso entre corpos.

É essas coisas sem nome,

Que não existindo persistem.

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