TOO DEEP
No interior há uma voz activa,
O medo cresce em cada instante,
E eu, agente da passiva,
Como será, quando estiveres distante..!?
Como será, quando não for como antes?
Esses são os meus medos,
Sentir-me distante dos teus dedos,
Até parece loucura,
O tempo confrota-me agora,
Uma vida passa entre os ventos,
Momentos preenchidos com sentimentos,
Como será quando o tempo se tornar uma eternidade!?
De certeza que este, trará a dita saudade,
Estarei inconformada, sozinha...
Tentando preencher um vazio,
Diante do enorme silêncio...
Movido pela fria solidão,
Que irá me julgar de certeza,
Pois, como será sem ter-te como fortaleza,
Amargas serão as horas...
Os segundos, e os milessímos,
Os minutos sem orgasmos,
Sem palavras para os descrever,
Como será, essa forma de viver,
Sem ter a noite, como gerador do prazer...
Tu julgas-me forte...
Mas o tempo não depende da sorte,
Tem os seus próprios caminhos,
Diz-me como será, quando o tempo estiver frio...!?
Talvez eu esteja com medo,
Diante do tempo que luta em silêncio (...)
(M&M)