TOO DEEP

No interior há uma voz activa,

O medo cresce em cada instante,

E eu, agente da passiva,

Como será, quando estiveres distante..!?

Como será, quando não for como antes?

Esses são os meus medos,

Sentir-me distante dos teus dedos,

Até parece loucura,

O tempo confrota-me agora,

Uma vida passa entre os ventos,

Momentos preenchidos com sentimentos,

Como será quando o tempo se tornar uma eternidade!?

De certeza que este, trará a dita saudade,

Estarei inconformada, sozinha...

Tentando preencher um vazio,

Diante do enorme silêncio...

Movido pela fria solidão,

Que irá me julgar de certeza,

Pois, como será sem ter-te como fortaleza,

Amargas serão as horas...

Os segundos, e os milessímos,

Os minutos sem orgasmos,

Sem palavras para os descrever,

Como será, essa forma de viver,

Sem ter a noite, como gerador do prazer...

Tu julgas-me forte...

Mas o tempo não depende da sorte,

Tem os seus próprios caminhos,

Diz-me como será, quando o tempo estiver frio...!?

Talvez eu esteja com medo,

Diante do tempo que luta em silêncio (...)

(M&M)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 20/08/2018
Código do texto: T6424984
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