Silêncio de Uma Voz
Silêncio de Uma Voz
No jaz silene da voz
tremulou o trompete celeste
Calou a voz de multidões, elites.
Sofre o tempo escárnio.
Flores cobrem o corpo em sepulcro.
Fãs ouvem intermináveis canções.
Celebram-se convite a entrada celestial.
Bate a porta o espírito espantado.
Acorda é dia, a voz calou !
Silencio fúnebre, na agonia da morte.
Transpasse na harmonia do corpo.
Desprende o espírito, volta a casa.
Ouve-se ao longe a canção
Pavarotti voltou.
Paulo Mello
06.09.07