Desfiro o desejo no olho
Desfiro o desejo no olho
do turbilhão doentio
Ponto de alarme na praia só
Dantes veias enérgicas corrompidas
inspiradas em parcimônia cruenta
onde queres sol noturno
Chaminé no flanco mais preguiçoso
Crepuscular epístola sai aos
pontapés do horizonte dominador
num anseio cabeludo das mãos
somente desequilibradas apoiadas
na audição surda de tantas
borboletas compostas na concha
bonita oferecida ao riacho
do desorientado amanhã