LABIRINTO
LABIRINTO
Preso no labirinto
Segue inconsciente
Cercado de vasos sanguíneos
Que procuram escapar
Da rede de neurônios perdidos
Chora, grita mas ninguém ouve
Apenas em seus ouvidos ecoam
As súplicas não atendidas
Não há ninguém a sua volta
Que consiga apontar-lhe saídas
Prisioneiro de si mesmo
Caminha a esmo
Pelos corredores cada vez mais estreitos
E pela escuridão de seus pensamentos
A luz no labirinto é tênue
A bruma espessa
A debilidade avança
Não há esperança
Que não morra