novo nono
O cisne bate a asas
Em volta do próprio
Trono, geme, esperneia,
Agoniza um paraíso
Perdido, dança nas nuvens
Enquanto o chão despedaça,
Não tem pra onde ir, é abraçar
O ar, beijar o silencio e se entregar
Ao fluxo que abana a vida, descer
Resoluto quando a carga tomar,
Tome chá, veja o ambiente, tenha
A calma de quem sabe do próprio
Degrau, varre o varrer, corre o correr,
Dance o dançar, abre o livro e leia
Com calma os tormentos dos enganos