a lente
Nos arredores
De mim, mais precisamente
No meu submundo, homens
Gritam por mais pão, por menos
Ameaça, grita o tempo perdido
E este, de desperdício, inclusive
De coração, jogado no plano
Das coisas, homens que arderam
No seu devido tempo, homens
Que souberam inverter a ordem
Do caos, homem não muro, sagrado,
Puro sangue de humanidade, onde
Puseste teu prato, tua lembrança
Refletida, o teu esconderijo secreto
Onde tu te iluminas, não, não vaga
Para tolos, novatos, a moda agora
É gente de fino trato, gente beleza,
Como aquela moça que fala em
Solfejo, portanto, companheiros,
camaradas, a vida está ai, doa
a quem doer, de subida e escambada