NOTURNO DE PARINTINS
(Fim de festa)
A lua no atracadouro
põe seu silêncio de prata...
Saciada, a cidade repousa.
O cio cessou.
Mas, dentro da placidez
da hora vã,
o engenho insone
de algum poeta finge,
já,
o primeiro acorde
de uma toada
para o próximo Boi!
Escrito em 1992, inspirado nos Bumbás de Parintins e nas belas toadas que se produziam então.