NOTURNO DE PARINTINS

(Fim de festa)

A lua no atracadouro

põe seu silêncio de prata...

Saciada, a cidade repousa.

O cio cessou.

Mas, dentro da placidez

da hora vã,

o engenho insone

de algum poeta finge,

já,

o primeiro acorde

de uma toada

para o próximo Boi!

Escrito em 1992, inspirado nos Bumbás de Parintins e nas belas toadas que se produziam então.

José Luiz Barbosa de Oliveira
Enviado por José Luiz Barbosa de Oliveira em 09/08/2018
Reeditado em 09/08/2018
Código do texto: T6414475
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