COTIDIANO DO CAOS.
COTIDIANO DO CAOS!
Estranhamente me encontro
No labirinto da vida
Onde se busca saídas
Para as coisas do cotidiano
Feito teatro que chega
Ao fim ..E cerrar o pano
Estranhos são os caminhos
De quem anda sozinho.
No vai e vem do momento
Sorrisos ..Falácias soltas
Nada sentem ..Nada vêem
Mascaras e fingimentos
O olhar que embaçado
Conta tudo ..O que sente
Mágoas dores..Num repente
Vai sangrar por entre a gente
Sem ter chance de mostrar
Que é um ser..Tão simplesmente
Me deixe falar de amor
Para não morrer somente.
Lá está..Bem no horizonte
É a fronte do querer
A mostrar-que o caos
É esse nosso viver
Que queremos ter o auge
Sem ter que padecer
Mas não aprendeu que amor
Tem que dar para receber.
No caos imenso de hoje
Será que sabem amar?
Creio que esta descrito
Em cada gesto ..E olhar!
Marilene Azevedo
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