Imagem relacionada
 

CANÇÃO DA ALMA
(Sócrates Di Lima)

E a vida no cotidiano passa,
Aos olhos da alma em êxtase,
Como cortina de fumaça,
Segue a vida de fase em fase.

E tantas foras as fases,
Desta vida que vivemos,
Da boca incansáveis frases,
de exaltação da vida que queremos.

Principalmente dos amores que tivemos,
Quais vem e vão feito ventos,
Talvez, folhas secas que perdemos,
nos desertos dos nossos sentimentos.

E quando nasce as manhãs dentro da gente,
agradecemos a Deus por mais um dia...
E os olhos pelas janelas da alma sobrevivente,
Se enche de esperança de de fantasia.

Então corre nas veias o sangue da esperança,
Que a vontade enlaça no seu bem querer,
Entre o coraçao e a alma a cada dia uma aliança,
de não sofrer de amor nem por ele padecer.

Mas, não há na vida uma aliança que não ceda,
Aos infortúnios que o amor pode carregar,
E por mais que de paixão se exceda,
As suspresas da convivência faz chorar.

Quisera Eu ter um coraçao de frieza extrema
Tão gelado quanto um profundo iceberg
tão ardente quanto o gelo que na pela queima,
Que não sofra de amor por mais que se entregue.

Mas a vida tem dessas coisas estranhas,
O coraçao vive se apaixonando,
Se envolve nas mais prováveis façanhas,
e se perde no tom de quem está amando.

Mas uma coisa é certa,
Isto jamais vai se acabar,
O amor e a dor nunca fingida de um poeta,
Que nas suas poesias finge não chorar.

E numa canção de letras em notas agudas,
A alma canta seus versos de amor,
E o dedilhar do poeta nas cordas nunca mudas,
Revelam sua alma de paixão e despudor.



 
 
 
 
 
 
 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 07/08/2018
Reeditado em 07/08/2018
Código do texto: T6412043
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.