DE BRAÇO E ASAS
Sopraram
que tenho fortes asas,
as imaginações
me voam plenas...
Cravaram
que peno exausto braço,
as atribulações
me pesam férreas...
E me cantaram
que asas são de sonho,
por isto são mais firmes
que as reais
e amparam-me no céu
ante o medonho.
Mas... triste!
É que me traz,
o braço torto,
de veias veios veras viscerais,
as asas que arrancou
do sonho morto.