TRABALHADOR

Coisa bem séria nesta vida tão agredida

pelo carrasco da agressão ao livre mundo,

envolto em profunda miséria ora sentida:

trabalhador – sim, resta–te agir, ir fundo!

Povo, qual recruta zero da sofreguidão,

tens só um ganha–pão por seres empenhado

neste trabalho nojento, triste exploração,

cara má da escravidão – estás enjaulado!?

Simples dor do ato da crueldade sofrida,

de práticos chefões da vontade mantida:

poder, berço mordaz do ódio e da maldade.

Mas na gente da fraternidade presumida

há a força do empregado de face sumida

há muito – já no seu caminho de liberdade!

Salvador, 07/01/2002.

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 07/08/2018
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