DALVA
Há no céu estrelado,
Esse manto negro pontilhado,
Estrelas reluzentes a se perder
Mas entre todas mais bela não há
Que aquela na terra a brilhar
Faz em mim o amor nascer
Teu sorriso branco e tão alvo
Ilumina a vida deste teu escravo
Que por amor pôs a vida a perder
No claustro cerrado, lúgubre, basilar
Pois amar e não poder tocar
É ver morrer a estrela no alvorecer
Diz-me teu nome, óh! linda estrela.
Cujo brilho é de imenso fulgor
Diz-me teu nome, pois não posso vê-la
Rápido, antes que morra o amor
Diz-me teu nome, não posso perde-la
- Dalva, como a estrela brilhante.
Pois sois de fato assim
Com o brilho imenso, sem fim
És paixão de todo amante
E agora, és o amor pra mim.
#escritorlucianopsilva