DALVA

Há no céu estrelado,

Esse manto negro pontilhado,

Estrelas reluzentes a se perder

Mas entre todas mais bela não há

Que aquela na terra a brilhar

Faz em mim o amor nascer

Teu sorriso branco e tão alvo

Ilumina a vida deste teu escravo

Que por amor pôs a vida a perder

No claustro cerrado, lúgubre, basilar

Pois amar e não poder tocar

É ver morrer a estrela no alvorecer

Diz-me teu nome, óh! linda estrela.

Cujo brilho é de imenso fulgor

Diz-me teu nome, pois não posso vê-la

Rápido, antes que morra o amor

Diz-me teu nome, não posso perde-la

- Dalva, como a estrela brilhante.

Pois sois de fato assim

Com o brilho imenso, sem fim

És paixão de todo amante

E agora, és o amor pra mim.

#escritorlucianopsilva

LUCIANO P SILVA
Enviado por LUCIANO P SILVA em 06/08/2018
Reeditado em 20/09/2018
Código do texto: T6411398
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