Eu

Eu, de carne e osso, condenado ao sepulcro.

Irei igual outros que vi dessa maneira.

Partir, um dia num invólucro,

tecido com ferros e madeira.

Eu, que via à lua, e às estrelas,

que pensavas, assim como quem pensa...

Vendo à noite, tão bela, com as mesmas,

ilusões a sucumbir às minhas crenças.

Vou vivendo assim de forma vagarosa,

esse tempo que me resta ainda teres...

Deixando pelo caminho venturosa,

minha rima, nos poemas que escreveres.

ThiagoMac
Enviado por ThiagoMac em 05/08/2018
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