Mágoas de Poeta
Eu era um louco,um desvairado ,
um poeta sonhador.
Sempre havia espalhado
meus poemas de amor.
Tinha escrito a verdade,
sobre o amor e a liberdade
mas escrevi em vão.
Era ainda madrugada
ficou a beira da estrada
Meus poemas pelo chão.
Foi-Se o verso que eu julgava eterno,
hoje vivo num inferno.
meus poemas ninguém quis.
minha alma dorme, não se agita, inquieta
Quem era um poeta
para ser feliz?
Um dia vi na fatal romagem
sem ter coragem...
de seguir, parei
foi junto às ondas que corriam mansas
que de esperanças
eu então chorei:
"-Quem ler esse verso só encontra sorte
do Sul ao norte, o firmamento é seu.
mágoas de Poeta, quem poderá ve-las?
Nem as estrelas, nem tu, nem eu."
Nesse verso renovei a vida
a fé perdida nessa imensa dor
cheio de mágoas reviver senti-me
na fé sublime
de escrever o amor.