Mágoas de Poeta

Eu era um louco,um desvairado ,

um poeta sonhador.

Sempre havia espalhado

meus poemas de amor.

Tinha escrito a verdade,

sobre o amor e a liberdade

mas escrevi em vão.

Era ainda madrugada

ficou a beira da estrada

Meus poemas pelo chão.

Foi-Se o verso que eu julgava eterno,

hoje vivo num inferno.

meus poemas ninguém quis.

minha alma dorme, não se agita, inquieta

Quem era um poeta

para ser feliz?

Um dia vi na fatal romagem

sem ter coragem...

de seguir, parei

foi junto às ondas que corriam mansas

que de esperanças

eu então chorei:

"-Quem ler esse verso só encontra sorte

do Sul ao norte, o firmamento é seu.

mágoas de Poeta, quem poderá ve-las?

Nem as estrelas, nem tu, nem eu."

Nesse verso renovei a vida

a fé perdida nessa imensa dor

cheio de mágoas reviver senti-me

na fé sublime

de escrever o amor.

Tatiane Camargo
Enviado por Tatiane Camargo em 04/08/2018
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