Amor e fantasia
Como explicar esse jeito de querer,
Este amor moleque insistente, atrevido;
Crédulo, ignora todo o impossível,
Jamais desiste, é algo mesmo incrível.
Cai no abismo, sonhando.
Que pena, que ilusão!
Balança-se ao vento,
Com as nuvens mais brancas,
Faz cortar o meu coração.
Enquanto meio mundo grita não,
Perde o rumo, e a esperança.
Em seu amor e fantasia,
Ele, atordoa-se, sem se perder,
reinventa uma falsa alegria,
Sabendo que nunca irá vencer.
Esse querer tão inútil voa longe,
Agarra-se a um nada,
Feito loucura eterna,
Outra vez à tona, se recupera.
Vive de tolas lembranças,
Todas as noites, andanças...
Bêbado cambaleando nas calçadas,
Volta ao quarto de frente, vazio,
Esse amor, num mundo frio,
Recriando cores, nas fantasias mais belas,
Sobrevive de sonhos, à sua janela.
Liduina do Nascimento
Este amor moleque insistente, atrevido;
Crédulo, ignora todo o impossível,
Jamais desiste, é algo mesmo incrível.
Cai no abismo, sonhando.
Que pena, que ilusão!
Balança-se ao vento,
Com as nuvens mais brancas,
Faz cortar o meu coração.
Enquanto meio mundo grita não,
Perde o rumo, e a esperança.
Em seu amor e fantasia,
Ele, atordoa-se, sem se perder,
reinventa uma falsa alegria,
Sabendo que nunca irá vencer.
Esse querer tão inútil voa longe,
Agarra-se a um nada,
Feito loucura eterna,
Outra vez à tona, se recupera.
Vive de tolas lembranças,
Todas as noites, andanças...
Bêbado cambaleando nas calçadas,
Volta ao quarto de frente, vazio,
Esse amor, num mundo frio,
Recriando cores, nas fantasias mais belas,
Sobrevive de sonhos, à sua janela.
Liduina do Nascimento