ESPERANÇA

Pelo sim, pelo não, ficamos assim

A gente acredita na antiga canção

Entre tropeços e quedas, vamos em frente

O que empurra a gente, não se sabe não

Hábito ou teimosia, seguimos os trilhos

Como se o apito do trem entoasse um refrão

Pelo sim, pelo não, repetimos estribilhos

Que o tempo deixou lá pra trás

Tempos doloridos na busca da paz

Caídos tantos guerreiros na estrada

Pelo sim, pelo não, a gente se sente capaz

De retomar a esperança, quando não resta nada

Desbotaram as cores, pisaram em nosso jardim

Secaram as flores, nenhum perfume no ar

Pelo sim, pelo não, não custa nada cantar

Uma canção de acalanto, pra descansar enfim

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 02/08/2018
Reeditado em 02/08/2018
Código do texto: T6407891
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