UM DIA (...)
Urtigas o coração..
Como se nunca existisse monções,
Ora frio, ora quente,
Estás são as tuas mutações,
E como sempre ausente...
Nas horas frias surges,
Como feixes de memórias,
Nos cômodos da alma,
Onde reside a espiritualidade,
Adentrando nessa dura saudade,
Trazes vertingens no tempo,
Lacunas por se preencher...
(...) Silêncio contendo prazer,
Sopras quente, mas estás ausente,
Falta aquela luz para cada dia cinzento,
Aquele abraço, para cada lamento,
Desfolham-se as ´pétalas as avermelhadas
Enquanto o tempo se encerra,
Coração conflituoso, com aquele olhar de guerra...
Em busca daquilo que um dia foi certo,
Talvez assim não resmungasse no tempo (...)
(M&M)