O homem só

Um homem, confuso, perdido.

À noite, por está só

Foi confundido, afamado

Como bandido de tese maior.

Aos olhos de curiosos

Que não entendem

A condição a qual vive

E não quer viver.

Vive só, por força do destino

Que o pôs ao léu.

Foi herói, já viveu entre importantes

No mesmo céu.

Porém homens

De índole cretina

Mulheres malinas

O deixaram assim.

Era bom

Quando tinha tudo

(era rico)

Pro mundo ao seu redor.

Vive agora com nada, o deixaram só.

E aos olhos de curiosos

Será sempre

Bandido de tese maior.

Luiz Viana
Enviado por Luiz Viana em 01/08/2018
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