Lá vão os homens

Veja como os homens

Amantes das suas satisfações

Veja como matam é como morrem

Em troca de migalhas

Veja como tratam o semelhante

Veja como são facilmente

Ludibriados pelo poder

Veja os discursos

Os discursos mais profundos

Não passa de quimeras

Veja como mentem pra si

Como ferem de forma sutil

O como dominam de forma voraz

Veja como minguam pra serem amados

Veja como vibram se adorados

Vejam como erram se saber

Sem sentir

Veja como julgam

Enaltecem a justiça incapazes de saber o isso tudo significa

Vaja como correm como tentam ser o que imaginaram em seus devaneios

Vejam como se pedem

Nas curvas do tempo

E não se veem vivendo

Veja como alguns que sonham

São subjugados

Veja como invejam

E quem de tudo devorar

Deter

Veja como gostam de serem bajulado

De que lhe digam mentiras

Veja como são grandes seus egos

Não há terra pra caber

Veja como figem

Que não são como feras

E fogem de sua animalidade

Veja como são sublimes

Criativos

Fazando coisas

E sendo feito por elas

Veja como são capazes

Veja como querem acreditar

Tanto que acredita nas suas ilusões

Veja como pagam santidade

Veja como falta sanidade

Morais e justos

Veja é sorria

Como são cômicos

E como resistem ao destino

Vejam como coisa organa

Que choca com o movimento

E eclodem suas formas culturais

Veja como tudo

Gira em torno da reprodução

Ou pelo menos quase tudo

Traduzindo nas diversidades

Dessa fauna humana

Veja seus castelo

Seus prédios e fundações

Como tratam a terra

E como são devorados por ela

Veja como amam

Como são intensos

Como é imenso

Não consigo ama-los

Nem tão pouco odia-los