há de se perguntar
Há de se perguntar
O que é feito
Das senhorinhas frágeis
De um tempo
De coloridas sombrinhas
Segurando o sol forte,
Em suas mangas largas
E frases feitas ao agrado?
Aquele jeito singelo
De serem belas
e serem fortes
Com as saias nas canelas...
Há de se perguntar
Nesta atual estreita era víbora
De parecerem homens
Meninas irritadas
Em seus modos rudes gestos?
A gritar alguma ordem nova,
Que as mostram feministas,
Mais que femininas,
A abrir seus foles de revolta...
Não que se as queira frágeis,
Mas não lhes veste bem
Essa rudeza intrínseca de machos
Que se pensam homens.
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