Talvez...
Talvez seja eu que escreva…
No instante que vejo pela alma as vicissitudes da vida…
A cada momento feito lampejo, percebo:
_ A flor, a dor, o amor e o acaso cotidiano…
Talvez não seja eu que conto o que vi, aquilo que senti ou relato o que percebi…
Só sei que, por ultimato tenho que escancarar…
Tenho por missão contar…
Algo é bem certo, o alquimista das letras sensibiliza o abecedário…
Dramatiza nas tortuosas linhas o infortúnio…
Na aquarela da tinta de sua esferográfica, embeleza e dá vida a sonhos…
Permitindo a viagem no íntimo, sentindo a nostalgia causada pela saudade e também aceitar a dureza da realidade com resiliência.