exausto

No gentio instante

Subversivamente escrevo

Silêncio no labirinto que me encontro.

Rasgo, grito, o movimento é mesmo:

É a vida que não passa fome,

Berra por entre as paredes

De carne e sangue, funda uma

Rebelião, consome em profundeza

O agudo dilaceramento de alguma era,

empertiga-se em nome do futuro e tenta banir-se do passado,

exausto, já não se acha um deus, sequer um carneiro,

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Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 27/07/2018
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