Abismo das Dores

Infinito, ser-te este mundo, infinito

de cerúleos sonhos, e tristes mazelas.

Pobreza no espírito,

oh, e também nas vielas.

Nas casas escuras doentes imploram,

os que viram à fé, se apagar como um círio...

Esperam, resistem e oram,

ó morte, livrai-nos de todos martírios.

O homem no abismo das dores, caíste

num lodo medonho de assombros...

E quando nas trevas os olhos abriste,

seu mundo, o viste, assim nos escombros.

ThiagoMac
Enviado por ThiagoMac em 26/07/2018
Reeditado em 31/07/2018
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