Mil e uma noites
Já se passaram uma noite
Ou mil uma noites
No triste quarto de açoite
O quarto inerentes
Só visitado pela bela lua
Querida amante
Que dentro de mim influa
Uma dor alarmante
Que jogo em versos íntimos
Escritos na solidão
Tristes esses desejos ilegítimos
Da minha escuridão
Sonhei mais que eu deveria
Pensei em tanta coisa
Que perdi toda a minha estéria
De pensar em ser coisa
Hoje virei mais um paranoico
Por parar de sonhar
Sinto como fosse um estoico
A se envergonhar
Com o passado triste e narciso
Com a divisa do tudo
Com a incoerência do preciso
Hoje tudo virou pseudo
Oque me resta nessa triste vida
É escrever mil e uma noites
Escrever a angustia dessa duvida
E destruir todos os limites.