IN(S)PIRAÇÃO
Assim começo do nada
que me leve pela mão...
Posso varar madrugada...
Posso esquecer-me do chão...
Peito aberto e a mente limpa,
confesso que sou capaz,
de alguma ideia distinta,
decretar trégua de paz...
Ou numa reviravolta
demonstrar ar desolado...
Se a saudade andar a solta
gritar o seu nome amado...
Ou criar mil fantasias...
Tempo mágico regado
de sorrisos e alegrias...
Perfeito, balanceado...
Depois do caminho andado,
como num conto de fadas,
confessar entusiasmado,
que a vida é feita de nadas...