Cena de todo dia

 

 
Numa manhã sem sol, brisa fria,
Pensamentos que ficam pregados
Numa rotineira cena...
Àquela menina, despenteada, sorriso lindo,
Pés descalços, correndo sem rumo, me chama,
Com as mãozinhas tão pequenas.
Nada intenta em sua inocente imaginação.
Vive sem êxito,
Sem esperança, parte o meu coração.
Quantas manhãs assim teremos que assistir,
Crianças debaixo das árvores, sem proteção.
Sou uma gota dágua,
Me sinto um ser impotente.
Viver tanto,
Para sentir tamanha compaixão.
Cada um de nós carrega, suas derrotas e vitórias,
às vezes nos sentimos frágeis, sem forças,
Com a certeza de que cenas assim, não iremos vencer,
Não temos a solução,
Para os nossos irmãos socorrer.






 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 23/07/2018
Reeditado em 23/07/2018
Código do texto: T6397690
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