NASCE UM POETA
Eis que nasce no infinito azul do céu um poeta
Na busca constante pela perfeição
Embebido pela beleza das estrelas
Que ao longe pintam o céu com brilho eterno.
Seu toque suave desembaralha as letras
Uma a uma vai montando em seus devidos lugares
O poeta é um nômade, um ser andante
Deixando suas marcas por onde passa.
Observando o mundo ao seu redor
Ele nem sempre cria, as vezes recria com palavras
A estrutura complexa de uma sociedade.
Mas o poeta é também um eterno sofredor
Ele sofre com a dor alheia por sua enorme sensibilidade
E suas lágrimas jorram no papel virando fontes poéticas.
Joel Marinho