BALBÚRDIA

Do peso da vida doem os ombros humanos,

Pesam as circunstâncias do cotidiano ignoto...

A ciência parece arrogante, o homem néscio

E, o tempo, peremptório diante dos pândegos.

O conhecimento atropela os pacóvios do orbe,

A injustiça justapõe a dor perante os inócuos,

A fidelidade parece recôndita diante dos dândis,

Pois no peso da consciência estão os loquazes.

O testemunho é uma cerimônia mui fleumática

Que advém dos ignóbeis que devem à justiça

E se instalam num palco nômade e pachorrento.

Assim são os instantes... Pesa a nódoa da irrupção

Que contrabandeia os fertilizantes dos perdulários

E, então, permite que o viver se torne rubicundo!

DE Ivan de Oliveira Melo

No poema acima, respondo aos leitores que, via chat,

perguntam-me o que é um texto prolixo. Ei-lo acima.

E de minha autoria!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 18/07/2018
Código do texto: T6393927
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