DO AMOR ÀS COISAS TOLAS
A virtude da sarjeta é glorificar ao drama,
Onde a imundície se apoia em vidas paralelas.
Um pão partido para o Deus de um homem só,
De discurso curvilínea em orações redundantes,
À noite mais triste de uma ceia de poesia e pó.
O concreto é a razão de uma feiura atemporal,
Fincado sem misericórdia na retina inculta.
Qualquer arbusto que brote da disciplina,
Será taxado de poema e morrerá afogado em culpa.
Por pena e desprezo é que a mão estende,
Por que não somos o melhor de nos.
Da terra fugimos e aos desígnios renegamos,
Mas somos todos medíocres tentando ter voz.