No meu céu
Lá no meu céu não tem o fel das palavras ranzinzas, que bocas feridas e as almas sentidas precisam destilar..
Aqui no meu canto…
Sinto-me tranquilo nesse remanso. Me escondo do grito insano e daquele que alimenta-se do sangue do ringue…
Aqui no meu pensamento…
Distingo quem me quer bem, o mal querer e as doces verbetes enganosas que são engodos e ludibriam…
Aqui no meu ser…
Me sinto mais forte, mesmo que as feridas machuquem haverá o consolo da cura…
Às lições das cicatrizes nos farão lembrar a não crer e assegurar-se naquilo que é material…