ESSA DROGA!
Inferno...
Trevas...
Ondas do calor
Demônios lindos.
Romance e política
Porcos de saias
Dor
Parques de esqueletos
Cachorros mortos
Passarinhos meditando
Monges que fumam
Mulheres... E homens num erro
Tentavas mas não conseguiste...
Parado na esquina sozinho
Com birra de elefante
Gatos que se mordem
Cadeiras com dragões. Medo e pavor
Não quero escrever
Escrevo com garras me sufocando...
Dádivas de deuses
Deuses e sonhos do assombro humano
Oi?
Passou?
Matou?
Garrafas de bandidos nus
Beleza feia
E rimas de idiotas
Segunda afronta
Terceira birra
Séculos de sorvete...
Morra nas flores
Gritem de êxtases
Ejaculem no hotel...
Mostra a sonhadora mítica
Trevas na maçã
...
...
... Fraco e tolo
Fantosche da esquerda
Boneco do liberalismo hipócrita...
Morte
Norte... Pó... Pus... Libélulas que puxam o tempo
Inferno de orgasmos
Tempero dos umbrais da poesia...
Metralhadora de balas de barro
e vá se danar!
Nunca... Por que? Oh lasqueira.
Morra e patrulhe a rua dos lixeiros fantasmas
... Quando morrerá o sol?
Quando vou fazer amor com a lua?
Sorte?
Maldição. Sorte de porcos. Saco de estrelas de ferro
Donde passa a estrada perdida do além?
Morra
Morça
Trouxa
Otário... Vá plantar letrinhas nos corações.
Inferno
Glórias e gírias da razão...
Razão de muitos perdidos em Guevara...
É, o Amor matou as freiras.
E nasceu Olimpo de pulgas míticas...
Pois noutro tempo eram vítimas dos poetas
Dancemos e bailemos o festim...
E escarre óleos de pérolas
No rio...
Nos rios
Entre as margens da ignorância.
No rio do desesperar...
...
...
...
Donde? No inferno de rosas!
Trouxas
Acredite que não serás dos últimos
Noutros... Rostos
... Entre folhas que não saberás
Acredita agora?
O lírio só é perfumado pra quem acredita.
Essa droga!