O Equilíbrio

Brotam por dentro igual

na terra, os roseirais com calma.

Flores do bem ou do mal,

que encantam ou talvez, que envenenam à alma.

Eu sei que tens como, à alvorada,

que vens até nós, mais um dia trazer...

Laços que deixam-nos presos, nessa jornada,

e asas que voam libertas no entardecer.

O equilíbrio que reges à natureza,

desde o princípio, dessas terras solitárias.

Anda junto, com às alegrias e às tristezas,

que desencadeiam os risos e às lágrimas.

Enigmático, como na madrugada, a se formar,

à bruma no horizonte que pasma...

Este que a vê passar,

distante e pálida, como se fosse um fantasma.

ThiagoMac
Enviado por ThiagoMac em 11/07/2018
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