QUANDO O LIVRO SE ABRE SOZINHO

Quando é madrugada e o livro me prende

Entre os capítulos surgem de repente

Não leio o que possa me atrasar

O que possa influenciar imperfeição

O rude, algo me intriga

Lembro do que eu aprendi

Parece que não estive ali

E eu, não paro de lê

Não consigo parar de lê

Histórias desleais rasgaram compaixões

Como o perdão em líquido caído ao chão

Impossível de encher o galão

Não aprendi na falha, acreditar na união

Um poeta me disse quando eu perguntei

O que o senhor dizia sobre essas leis

Desasnado beneplácito para aprender

Paciência cuntatório, sou vacinado

Para não ter, ação empedernida

Não quero novas feridas

Histórias para boi dormir

Acreditei na lição que me ensinava

Tudo parecia a nova farsa

Filaucioso eu desconfiava

Caso hilário produziam desenhos raros

Iconoclasta da doutrina

Em religião não se metia

Ao o loquaz, pedido que silenciava

Nitidificar desmascarando o mendacioso

Nada mais mole que o osso

Farinha para rejeitar

Odiento ele se rebelou

Cabelo embaraço ao dispor

Quimera já deixei de apegar

Putrefato irrecuperável

Sumidade em recôndito a se instalar

Ufanismo para tergiversar

Preciso vicissitude

Para não mais vitupério

É hora de acabar

Paragrafo incomparável zoomórfico .

Caso particular.

OSMAR ZIBA
Enviado por OSMAR ZIBA em 11/07/2018
Código do texto: T6387280
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