QUANDO O LIVRO SE ABRE SOZINHO
Quando é madrugada e o livro me prende
Entre os capítulos surgem de repente
Não leio o que possa me atrasar
O que possa influenciar imperfeição
O rude, algo me intriga
Lembro do que eu aprendi
Parece que não estive ali
E eu, não paro de lê
Não consigo parar de lê
Histórias desleais rasgaram compaixões
Como o perdão em líquido caído ao chão
Impossível de encher o galão
Não aprendi na falha, acreditar na união
Um poeta me disse quando eu perguntei
O que o senhor dizia sobre essas leis
Desasnado beneplácito para aprender
Paciência cuntatório, sou vacinado
Para não ter, ação empedernida
Não quero novas feridas
Histórias para boi dormir
Acreditei na lição que me ensinava
Tudo parecia a nova farsa
Filaucioso eu desconfiava
Caso hilário produziam desenhos raros
Iconoclasta da doutrina
Em religião não se metia
Ao o loquaz, pedido que silenciava
Nitidificar desmascarando o mendacioso
Nada mais mole que o osso
Farinha para rejeitar
Odiento ele se rebelou
Cabelo embaraço ao dispor
Quimera já deixei de apegar
Putrefato irrecuperável
Sumidade em recôndito a se instalar
Ufanismo para tergiversar
Preciso vicissitude
Para não mais vitupério
É hora de acabar
Paragrafo incomparável zoomórfico .
Caso particular.