Floresta de concreto
Por onde se olha,
Haviam árvores, beleza e esperança,
Difícil era, não se ver uma criança.
Não se preocupe agora, mas se lembre de outrora.
Pois agora, mudou-se a história.
Preferimos a glória, progressista e ilusória.
De olhar para cima e não em frente.
De valorizar cédulas, arranha céus e não nossa gente.
Apenas presente, ganância e ambição,
Que infecta o povo,
Em uma nobre forma de revolução.
Dizemos que tem solução,
Enquanto enxugamos o gelo,
Só com um pano a mão.
Infelizmente, outra ilusão.
A visão, engana o povo.
E quem pela janela questiona, se julga louco.
Não importa o horizonte e sim a altura da visão do topo.