Floresta de concreto

Por onde se olha,

Haviam árvores, beleza e esperança,

Difícil era, não se ver uma criança.

Não se preocupe agora, mas se lembre de outrora.

Pois agora, mudou-se a história.

Preferimos a glória, progressista e ilusória.

De olhar para cima e não em frente.

De valorizar cédulas, arranha céus e não nossa gente.

Apenas presente, ganância e ambição,

Que infecta o povo,

Em uma nobre forma de revolução.

Dizemos que tem solução,

Enquanto enxugamos o gelo,

Só com um pano a mão.

Infelizmente, outra ilusão.

A visão, engana o povo.

E quem pela janela questiona, se julga louco.

Não importa o horizonte e sim a altura da visão do topo.

Francisco Amaro Junior
Enviado por Francisco Amaro Junior em 10/07/2018
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