terras de minas
sob o vento de abril
o dia amanhece bonito
acordo nos braços daquele corpo nu
dizendo que me ama
afaga meu ego
curtindo a brisa
noite fria de junho
com o poncho latino
ela diz que me ama
esperando o tempo passar
naquela noite estrelada
sem o canto da passarada
na mesa de pedra
tomando vinho tinto
o nono de Caxias
no verão de outubro
remando nas águas
calmas de dois rios
o grande encontrando Sapucaí
formam as praias de Minas
logo chega dezembro
encontro de família
partida por nomes
banais de pensamento
comemoram o natal
houve na caminhada
o cantar da seriema
pernas longas e fortes
rainha das aves
com seu canto estridente
dá vida à lavoura de minas
encanta qualquer vidente