Câmara Fria
Murmúrios na câmara fria parecia vazio
Havia algo lá dentro, e eu resolvi enfrentar
Era escuro, era frio, era estranho, havia algo morto
Não quis orar, sabia que não iria adiantar.
Minhas pernas estavam firmes, meus punhos serrados
A maquina volta a bater, calma querida,
Irei libertar você, e seus sentimentos
Mas preciso que me ajude, minha amada
De todas escolhi você, a mais fria
Não me interessa, eu te quero
De hipotermia talvez eu morra
Mas a liberdade eu quero
O Frio está matando, já não sinto minhas mãos
Mas ainda tento te acariciar, vou te alegrar
O último Ato, medo em primeiro, últimos passos
A Máquina resiste, te falo sobre amor.
Tenho consciência do que faço; a máquina bate
A esperança em mim volta, começa a esquentar
A máquina bate de forma sutil, sente este...
Este amor? Seus sentimentos voltam. Sem dor.
Seu coração volta a bater, e eu sofrer
Te fiz nova, e com novos sentimentos
Mas você me troca, escolhendo morrer
Preferiu outros, me trocou por outras camas.
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