Canos de Tróia
As colunas matinais
Tocam como partes sangrentas
De determinados ourives nupciais
Focando em palavras fogosas
Que me traem, na hora
Do intenso caixão de abrolhos
Formando para si, intensos focos
De solidão, submergindo nas culturas
Me tornando um compasso sem pontas
Na juventude de meus garotos
Poldando a superfície nuclear
Formando para si homens de ferro
Durante a intensa batalha lunar
Destacando copiosos
No meio da multidão
Copiando secas árvores ao ourives
De minha cadeia ao derredor
Tornando assim, um homem coligal
Nas intensas batalhas do amor impróprio
Destruindo o cafezal
E me tornando assim, uma pessoa com a luneta
Vendo os homens se equipararem
A diversos animais da natureza
Se coligando entre si
Murando na peste negra
Segregando nossas autoridades políticas
Distinguindo assim , cavaleiros oceânicos
Armados, com canos de tróia
Em um equipamento baixo
Expondo o fim de minha vida
De velejador, mostrando ao mundo
A carreira introspectiva
Amaciada com palavras macias
Em seu sentido figurado de ser