Pulsão de poesia
Quem vê essa doida parada
Com o carro ligado
Com o sorriso dobrado
Não imagina
Que dentro dessa alma
Uma poesia lhe tira a calma
Porque precisa nascer
Quem vê essa doida poeta
De sorriso largo
De mente inquieta
Não imagina que dentro dela
As palavras saltam como uma canção
Tirando a paz do seu coração
É enquanto a poesia não nascer
Não há quem lhe faça fazer
Outra coisa, que não seja escrever