Lá pelas tantas

Lá pelas tantas

Quando a lua que alto já se levanta

É que os sussurros dos sentimentos não exprimidos

Vão a vaguear pelas ruas ao encontro dos gemidos.

Lá pelas tantas

É que as gargantas

Já marcadas pelo homem noturno

Deixam seu rastro de sangue já maldito e soturno.

Lá pelas tantas

É que as mantas

São puxadas pelas almas perdidas

Mostrando os medos de uma pessoa que a si mesmo se iludia.

04/09/07

Miguel Rodrigues
Enviado por Miguel Rodrigues em 04/09/2007
Reeditado em 05/09/2007
Código do texto: T638547
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